terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Investigação: As dúvidas sobre o atentado a Bolsanaro

O Atentado em Juiz de Fora contra Bolsonaro

Por volta das 15h40 desta quinta-feira, durante uma passeata no Centro da cidade mineira de Juiz de Fora, o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro, que era carregado nos ombros por militantes, foi esfaqueado por um fanático, Adelio Bispo de Oliveira, 40 anos, natural de Montes Claros/MG, que alegou motivos pessoais para o ataque. Para a polícia o crime foi premeditado, que está atrás de celulares, documentos e outras pistas. 
O último boletim emitido pela Santa Casa de Misericórdia local, onde Bolsonaro foi atendido, dá conta, por volta das 19h, de que o quadro de saúde dele é estável.
Passadas pouco mais de três horas do atentado a Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, tudo indica que ele irá sobreviver, embora fique fora de combate por algum tempo.
A facada que perfurou o deputado atingiu em cheio outros quatro candidatos: Fernando Haddad, do PT, Geraldo Alckmin (que conduzia sua campanha com ataques a Bolsonaro), Ciro Gomes e Marina Silva, ou seja, os potenciais adversários do capitão no 2º turno.

O atentado contra Bolsonaro nos jornais pelo mundo

O levantamento abaixo foi feito em 07.09, dia seguinte ao atentado sofrido pelo candidato à presidência, Jair Bolsonaro. Jornais e revistas internacionais contam uma história que vai além da facada em Juiz de Fora


“O candidato presidencial de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado, com as tensões aumentando antes da eleição mais imprevisível do país em décadas.” (The Wall Street Journal)
“O deputado lidera a eleição mais polarizada do país.” (Financial Times)
“O dano político do ataque sofrido pelo candidato que domina as pesquisas é incalculável.” (Le Monde)
“O ataque ocorre justamente depois de um dos dias mais desagradáveis de uma campanha em que (o candidato) já estava injetando ódio e pedindo violência.” (El País)
“O que explica a aparente amnésia do eleitorado? O ponto de partida é a ira pública sobre a combinação da pior recessão do mundo, o colapso concomitante nos serviços públicos (dramatizado pelo incêndio desta semana no Museu Nacional) e a corrupção generalizada revelada pela Lava-Jato, que foi muito além do PT.” (The Economist)
“A democracia está caindo em desgraça com muitos brasileiros fartos de políticos corruptos e crescente violência.” (The Wall Street Journal)
“‘Acho que um evento como esse não seria provável se não estivéssemos vendo um grau de radicalização no diálogo público no Brasil’, disse Cláudio Couto, professor de ciência política da Fundação Getúlio Vargas, uma universidade em São Paulo.” (The Washington Post)
Fonte:


INVESTIGAÇÃO SOBRE SUSPEITAS DE FARSA NO ATENTADO






Autor de atentado a Bolsonaro passa por novo exame psicológico na Capital

15 de jan de 2019 - CG News

Adélio Bispo de Oliveira, preso por esfaquear o presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral, é submetido desde às 9h a mais um teste psicológico. O novo exame é o Teste de Rorschach, conhecido como “teste do borrão de tinta”, feito a pedido da Justiça Federal de Juiz de Fora.

O procedimento foi solicitado pelo juiz federal Bruno Savino, segundo jornal O Globo, para identificar aspectos da personalidade do agressor. Duas psicólogas de São Paulo foram deslocadas para a avaliação de Oliveira no Presídio Federal de Campo Grande.
O Teste de Rorschach foi criado pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach. As manchas de tintas são apresentadas para que a pessoa dê um significado ao que vê, o que possibilita projetar aspectos da personalidade.
A defesa de Adélio Bispo diz que o “discurso de ódio” de Bolsonaro o influenciou a cometer o atentado. Em dezembro, o homem já havia sido submetido a teste psiquiátrico, sob responsabilidade de dois médicos de Campo Grande.
Este exame de dezembro foi autorizado pela Justiça Federal de Juiz de Fora depois que, no dia 21 de setembro, médico psiquiatria forense Hewdy Lobo Ribeiro, contratado pela defesa, constatou que o suspeito sofre de transtorno delirante grave.


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